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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Continuação da História - 3.ª Parte

Está bem… Vou contar-te tudo o que queres saber, mas agora, fecha os olhos e pensa nas palavras de que mais gostas…
O menino, sem demora, fechou os olhos e mil palavras começaram a passear pela sua cabecinha sonhadora: mãe, brincadeira, chocolate, passear, bicicleta… E sem se aperceber, estava de mão dada com a Feiticeira das Palavras a passear no céu sobre aquele gigante sobreiro. Outras palavras surgiram: alegria, amizade, felicidade, amor, paz, carinho… E tantas, tantas outras vieram, que o fizeram sentir que estava a sonhar.
Então, ao longe começou a ver um pontinho de luz, cada vez maior… E a Feiticeira das Palavras disse-lhe:
- Olha, é ali a minha casa, o Castelo Encantado das Palavras.
Era um castelo reluzente como o Sol, brilhante como as asas da Feiticeira, macio como o algodão e doce como um rebuçado.
Quando se aproximaram, o menino pode ver o enorme portão, que se abriu assim que a Feiticeira das Palavras repetiu a sua melodia:

"Sou feiticeira das palavras
Da vida, da cor, da alegria
Trago na minha voz
Um sopro de magia..."

Lá dentro descobriu um imenso castelo, pintado de diferentes cores em diferentes palavras, umas pequeninas que ele reconhecia e outras que nem conseguia ler de tão grandes e difíceis que eram. A Feiticeira levou-o a passear pelo jardim, tudo se parecia com as folhas dos grandes livros das estantes da biblioteca do avô e quanto mais andavam, mais mágica lhe parecia aquela viagem.
Quando entraram no Castelo, apareceu uma senhora com ar de vírgula e um senhor que se parecia com o ponto de interrogação que o professor lhe tinha ensinado no dia anterior…
O menino estranhou e sem demoras perguntou à Feiticeira das Palavras:
- Quem são estas pessoas?
A Feiticeira sorriu e respondeu-lhe:
- No meu castelo, nascem letrinhas todos os dias que formam palavras, que depois se juntam para formar frases e que logo se organizam para formarem: textos, histórias, poemas, canções… Os senhores que tu viste, também cá vivem, pertencendo à família dos Sinais de Pontuação e sem eles, as palavras não conseguiam ter a organização correcta ou teriam outros sentidos quando se juntam.
O menino abanou com a cabeça, afirmando que tinha entendido a explicação, mas logo a seguir perguntou…
- Por que é que tu és a Feiticeira das Palavras?
A linda menina com asinhas de borboleta, não tardou em responder…
- Chamam-me Feiticeira das Palavras, porque sou eu que desperto as outras criaturas para brincarem com as letrinhas, formarem as palavras e frases, para depois inventarem histórias de encantar.
Lenoel sorriu e respondeu:
- No meu mundo, chamamos-te de imaginação e é ela que nos permite brincar com as palavras e inventar histórias, poemas, canções… Toda a gente sabe que ela existe, mas ninguém consegue vê-la, como aqui, no teu mundo, te conseguimos ver!
Lenoel tinha ainda mais uma pergunta e talvez aquela que lhe despertava maior curiosidade… Como é que a Feiticeira das Palavras tinha chegado até ao sobreiro quando ele estava a ler? E por que é que ela tinha ido até lá?
De repente, a Feiticeira das Palavras disse:
- Queres saber por que é que fui até ao teu mundo, não é?
O menino disse que sim com a cabeça e sem demora, a Feiticeira sentou-se sobre um grande livro e começou a falar…


EB1 Feira Nº1 – Baltar Alunos do 4º ano, Prof. Horácio

2 comentários:

  1. A história está a ficar mesmo bonita?
    Estamos todos à espera do final.

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  2. Olá amiginhos!
    Lemos a vossa parte da história.Achámos muito engraçada. Nós também gostamos de brincar com as palavras...
    Beijinhos: Paulo, Alexandre, Daniela e Mariana Magalhães.
    Grupo4/Casconha2

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