Olá, amigos!

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Sejam bem vindos a este nosso espaço de partilha! Começa aqui a nossa viagem...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

No mundo da poesia

Cá estamos outra vez, o 2º ano de Calvário1.
Tivemos um convite da Biblioteca para participar no concurso "Fala lá um Poema" que assinala o Dia da Poesia. Bastava apresentar um poema. Parece fácil, pois é?
Mas não é bem assim... Nós gostamos muito de poesia mas só temos 7 anos e ainda precisamos de ajuda! Já brincamos com as histórias mas a poesia ainda nos faz sentir um pouco inseguros.
Numa das últimas aulas criámos dois poemas. Tudo foi feito em grupo, ouvindo-se a opinião de todos, aceitando ideias e sugestões. Assim, estes poemas são de todos e de cada um de nós porque cada um disse ou sentiu aquelas palavras.

Sou feliz!

Sou feliz no colo da mãe
no abraço do pai
no que ele me diz!

Sou feliz na escola
no sorriso do colega
que me atira a bola!

Sou feliz a dormir
na cama quentinha
que me faz sorrir!

Sou feliz de manhã
ao ouvir a voz
da minha mamã!

Sou feliz na leitura
de uma história bonita
que me leva à aventura!

Sou feliz a brincar
com os meus amigos.
juntos a sonhar!

Sou feliz a viver
esta vida de criança
que me faz crescer!


Somos crianças
Somos crianças
brincamos, corremos
saltamos, crescemos.
Temos uma vida
para aprender
o que há para saber.
Somos pequenos,
mas já sabemos
aquilo que queremos!
Queremos carinho,
abraços e colo
e muito miminho.
Queremos ser felizes
ter sempre no coração
o pai, a mãe, o irmão!
Queremos viver
com paz, alegria
amor e harmonia.
Queremos um planeta
limpo e colorido,
não poluído!

2.º Desafio

Olá meninos!
 Estamos de novo a lançar outro desafio: Após a leitura do excerto que os alunos escreveram para caracterizar a Feiticeira da Palavras, dêem asas à vossa imaginação e desenhem esta magnífica "criatura".   Coloquem no blogue e guardem os vossos trabalhos.Todas as ilustrações serão divulgadas numa exposição, aquando o lançamento do livro. Será premiado o melhor desenho.

“Vi-a a surgir do céu. Ao longe parecia uma linda borboleta de asas brilhantes, coloridas com as sete cores do arco-íris.”


“Quando se aproximou vi que por baixo das asas de borboleta tinha um corpo de uma linda menina, de cabelo loiro, comprido e encaracolado. Os seus olhos eram muito azuis e brilhavam tanto como as suas asas.”


Peguem no pincel e pintem esta maravilhosa fantasia.

O formador
Bernardino Pacheco

Feiticeira das Palavras

O Projecto de Escrita Colaborativa, em rede, chegou ao fim... Os alunos sonharam, outros acordaram e despertaram o interesse pela leitura e a escrita. Há quem acredite na Feiticeira das Palavras. Eu também acredito! Vejo-a em cada som que pronuncio , em cada palavra que escrevo e em cada livro que leio. A Daniela escreveu no blogue "Era bom se a Feiticeira das Palavras existisse mesmo". Mas ela existe, embora resida no nosso pensamento. Um local bem agradável e cheio de imaginação.



Quem também acredita na Feiticeira das Palavras é a Editora “Lugar da Palavra” que aceitou o desafio para publicar a nossa história. Aguardamos com grande expectativa o produto final. Queremos que todo o mundo conheça esta Feiticeira...



Bernardino Pacheco

sábado, 23 de janeiro de 2010

Final da nossa história

Cá estamos outra vez, o 2º ano da escola de Calvário1.
A "regra" das histórias em rede é que quem começa, acaba. É engraçado ver o desenvolvimento que ela vai tendo, ao passar de turma em turma.
Era com muito entusiasmo que chegávamos à escola e íamos ao Blogue ler mais um bocadinho. Gostámos sempre do que escreveram e foi fácil dar um fim à história!
Agora esperamos que ela possa viajar por aí fora, juntamente com a Feiticeira das Palavras e que crie em todas as crianças o gosto pela leitura, pelo livro , pelas palavras, pela imaginação,...

Tudo o que a Feiticeira fazia ou dizia me fascinava! Naquela pintura os sons, as cores e as palavras ganhavam vida e espalhavam-se pelo ar. Crescia em mim a vontade de pegar em livros, lápis e papel e experimentar também pintar a fantasia!
Naquela nuvem de cor vi sair o Sol, como se fosse um pássaro. Seria o astro, a nota ou a clave? Tentei apanhá-lo com um grande salto, mas não consegui. Fiquei estendido no chão!
Levantei-me e preparei-me para sacudir as calças, mas reparei que estava no meu quarto! Afinal tudo isto tinha sido um sonho. Um sonho maravilhoso, tão real…!
Levantei-me e corri para a escola. Tinha que contar o sonho aos colegas, bem depressa! Pelo caminho cantei a canção da Feiticeira das Palavras vezes e vezes sem conta! Sentia que a sua magia me acompanhava naquela melodia.
Quando cheguei gritei da entrada:
- Tive um sonho maravilhoso!
- Eu também! – disseram ao mesmo tempo o Tiago, a Rita, o Ricardo, …
- No meu sonho conheci uma Feiticeira das Palavras! – acrescentei.
- No meu também! – exclamou a Sílvia.
Ficámos pasmados! Todos os meninos da escola tinham tido esse sonho. Ou seria realidade?!
Para nós aquela Feiticeira existiu mesmo! A partir daquele dia, as palavras e os livros passaram a ser os nossos melhores amigos! Com eles crescemos, conhecemos e construímos o nosso mundo.



Já passaram muitos anos mas não há um só dia em que eu não me lembre deste sonho.
Durante muitos anos, contei esta história aos meus filhos e agora conto-a aos meus netos. Cada vez que cantamos a canção sentimos o sopro da magia da Feiticeira das Palavras que nos enche de vida.






sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

7ªParte do Conto -A Feiticeira das Palavras

-Sou uma excelente pintora. Adoro fazer experiências mágicas com mistura de cores, palavras e música!
Ouvia-se ao fundo uma suave melodia…
-Repara neste conjunto de cores mágicas que me permitirão colorir esta linda tela! Vou pintar aqui as notas musicais, entre as palavras. Achas bem?
-Que delícia! Estou encantado! – disse-lhe. - É muito bom podermos juntar Poesia e Música! Olha, falta a clave de Sol…

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Feiticeira das Palavras - 6.ª parte

OLá amiguinhos: Somos alunos da E.B.1 de Castromil. Demos continuidade à história que os alunos da E.B.1 de Bustelo publicaram no Blogue. Resolvemos brincar com as palavras... Ora leiam com atenção...

Rapidamente a feiticeira soprou algumas palavras e pôs letrinhas a saltar de lugar. Da palavra Roma o amor surgiu, que misturado com o aroma da amora viajou de sacola para a escola de Lenoel. Lá, numa bela tela, a Anita, que muito atina, pintou com alegria aquela maravilhosa fantasia.

domingo, 17 de janeiro de 2010

A Feiticeira das Palavras - 5.ª parte

Caros leitores: Somos alunos do 1.º e 2.º ano da E.B.1 de Bustelo. Foi com muito agrado que aceitamos o desafio do formador Bernardino Pacheco e da Professora Albertina. Gostámos da experiência e queremos repetir, muitas histórias temos para contar, não queremos que sejam apenas um sonho... Beijinhos

- Ora presta atenção:

Se as crianças queres cativar
Basta um sopro de magia
Para as ensinar

Nesse sopro de magia
Fala-lhes de animais
E também de vegetais
E verás que, pouco depois,
Estão a pedir mais

Sobre a Natureza
Gostamos de escrever
Se nos falares dela
Belos poemas podemos fazer

Com aventuras deliramos
Quando as ouvimos contar
Procuramos sempre livros
Que nos façam sonhar

Na escola adoramos
Brincar com as letrinhas
Lindas palavras formamos
Umas grandes, outras pequeninas.

-Experimenta. -disse Lenoel à Feiticeira.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A Feiticeira das Palavras - 4ª Parte



 


 Olá, somos os alunos da E.B.1 de Casconha 1. Gostamos de participar neste desafio "Sonhos de Escrita". Aproveitem as leituras e voem nas asas da imaginação!


- Neste livro encontrarás as respostas às tuas questões. Logo que aprendi a falar, descobri o valor das palavras e comecei a escrever… Primeiro pequenas palavras, depois grandes textos… poéticos, dramáticos, contos que podem fazer rir ou chorar… Assim nasceu este livro, que te terei todo o gosto em te mostrar. Viajei nas asas das palavras e descobri o mundo da fantasia, do maravilhoso e do fantástico.
Naquele momento, a feiticeira convidou o novo amigo a juntar-se a ela para junto fazerem uma viagem fantástica.
Batendo as suas asas, rodopiou entoando a sua bela melodia:

“Sou feiticeira das palavras
da vida, da cor, e da alegria
trago na minha voz
um sopro de magia.”

De repente, o livro abriu-se e, juntos, mergulharam nas suas páginas, vivendo diversas aventuras. Visitaram castelos e palácios, mares e oceanos, montanhas e vales… Conheceram reis e princesas, criaturas mágicas, heróis e guerreiros, fadas e duendes, bruxas, feiticeiros e todas as personagens do mundo da imaginação. A cada página virada, crescia a expectativa de uma nova aventura.
Lenoel seguia aquela viagem de sonho, maravilhado com as palavras da feiticeira e encantado com o mundo que descobrira.
A feiticeira, vend o brilho no olhar de Lenoel, resolveu responder à curiosidade do amigo.
- Agora sim, vou explicar-te o que me trouxe ao teu mundo.
Vim tentar motivar os meninos de todas as escolas a viajar pelo mundo da leitura, do conhecimento, do saber, da imaginação…
Que cada criança veja o livro como um amigo, que lhes dá a conhecer o mundo, os reis que habitaram e governaram cada terra, os espaços habitados e sem habitantes do teu Planeta, onde nascem os rios, como se formam as tempestades, enfim… a conhecer o seu mundo, a SONHAR!
- Sabes, eu estou a gostar muito de estar contigo, estou a divertir-me imenso e acho que posso ajuda-te nessa missão…





terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Continuação da História - 3.ª Parte

Está bem… Vou contar-te tudo o que queres saber, mas agora, fecha os olhos e pensa nas palavras de que mais gostas…
O menino, sem demora, fechou os olhos e mil palavras começaram a passear pela sua cabecinha sonhadora: mãe, brincadeira, chocolate, passear, bicicleta… E sem se aperceber, estava de mão dada com a Feiticeira das Palavras a passear no céu sobre aquele gigante sobreiro. Outras palavras surgiram: alegria, amizade, felicidade, amor, paz, carinho… E tantas, tantas outras vieram, que o fizeram sentir que estava a sonhar.
Então, ao longe começou a ver um pontinho de luz, cada vez maior… E a Feiticeira das Palavras disse-lhe:
- Olha, é ali a minha casa, o Castelo Encantado das Palavras.
Era um castelo reluzente como o Sol, brilhante como as asas da Feiticeira, macio como o algodão e doce como um rebuçado.
Quando se aproximaram, o menino pode ver o enorme portão, que se abriu assim que a Feiticeira das Palavras repetiu a sua melodia:

"Sou feiticeira das palavras
Da vida, da cor, da alegria
Trago na minha voz
Um sopro de magia..."

Lá dentro descobriu um imenso castelo, pintado de diferentes cores em diferentes palavras, umas pequeninas que ele reconhecia e outras que nem conseguia ler de tão grandes e difíceis que eram. A Feiticeira levou-o a passear pelo jardim, tudo se parecia com as folhas dos grandes livros das estantes da biblioteca do avô e quanto mais andavam, mais mágica lhe parecia aquela viagem.
Quando entraram no Castelo, apareceu uma senhora com ar de vírgula e um senhor que se parecia com o ponto de interrogação que o professor lhe tinha ensinado no dia anterior…
O menino estranhou e sem demoras perguntou à Feiticeira das Palavras:
- Quem são estas pessoas?
A Feiticeira sorriu e respondeu-lhe:
- No meu castelo, nascem letrinhas todos os dias que formam palavras, que depois se juntam para formar frases e que logo se organizam para formarem: textos, histórias, poemas, canções… Os senhores que tu viste, também cá vivem, pertencendo à família dos Sinais de Pontuação e sem eles, as palavras não conseguiam ter a organização correcta ou teriam outros sentidos quando se juntam.
O menino abanou com a cabeça, afirmando que tinha entendido a explicação, mas logo a seguir perguntou…
- Por que é que tu és a Feiticeira das Palavras?
A linda menina com asinhas de borboleta, não tardou em responder…
- Chamam-me Feiticeira das Palavras, porque sou eu que desperto as outras criaturas para brincarem com as letrinhas, formarem as palavras e frases, para depois inventarem histórias de encantar.
Lenoel sorriu e respondeu:
- No meu mundo, chamamos-te de imaginação e é ela que nos permite brincar com as palavras e inventar histórias, poemas, canções… Toda a gente sabe que ela existe, mas ninguém consegue vê-la, como aqui, no teu mundo, te conseguimos ver!
Lenoel tinha ainda mais uma pergunta e talvez aquela que lhe despertava maior curiosidade… Como é que a Feiticeira das Palavras tinha chegado até ao sobreiro quando ele estava a ler? E por que é que ela tinha ido até lá?
De repente, a Feiticeira das Palavras disse:
- Queres saber por que é que fui até ao teu mundo, não é?
O menino disse que sim com a cabeça e sem demora, a Feiticeira sentou-se sobre um grande livro e começou a falar…


EB1 Feira Nº1 – Baltar Alunos do 4º ano, Prof. Horácio

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Somos uma turma do 4º ano de 21 alunos da EB1 / JI da Azenha. Coube-nos escrever a 2ª parte da história em rede, actividade que, ao contrário dos alunos da Professora Margarida, estamos a fazer pela primeira vez. Estamos a achar muito interessante escrever histórias em rede com outras turmas que nem sequer conhecemos. Estamos também muito expectantes em relação à continuação e final da história. Bons sonhos de escrita!!!


Com olhos fixos naquela feiticeira, respondi, mais uma vez delicadamente.
- Sou um ser humano, mais propriamente, uma criança de nove anos, chamo-me Lenoel, vivo na Terra, um planeta onde existe água refrescante, florestas verdejantes, diversos animais e milhões de pessoas como eu.
Também eu, nunca tinha visto uma criatura como tu e estou muito espantado de ter vindo aqui parar, mas não achas espectacular?
Estava eu a ler um livro, debaixo de um frondoso e secular sobreiro, quando de repente, comecei a ouvir uma melodia. Pensei que fosse do meu MP4 mas afinal o som vinha mesmo do meu livro! Prestei mais atenção e quando dei por mim estava a observar-te a voar e a cantar. Podes repetir essa quadra de embalar?
- Claro que sim. É um prazer, pois eu adoro cantar!


"Sou feiticeira das palavras
Da vida, da cor, da alegria
Trago na minha voz
Um sopro de magia..."



O menino aplaudiu. A feiticeira sorriu e exclamou:
- Menino, menino!... Gostava de saber mais sobre o sítio de onde vieste. Fala-me mais, conta-me mais pormenores, diz-me mais palavras!
- O que queres saber mais do meu mundo?
Que é o terceiro planeta do sistema solar,
 a contar do Sol que está sempre a brilhar!
Que está dividido em oceanos e continentes
onde vivem seres muito valentes!
Que cada terra teve um rei e uma história
que fica sempre na memória!
A feiticeira neste momento já estava sentada à chinês, com as suas asas muito paradas, a ouvir com atenção.
Quando o menino parou de descrever o planeta Terra, ela comentou:
- Brincas muito com as palavras mas eu também, queres ver?
O teu nome ao contrário dá Leonel que rima com: papel, anel, pincel, mel e carrossel.
- Ah! Que lindo! É por isso que és a Feiticeira das Palavras!
Também estou muito curioso em saber mais sobre o teu mundo. Agora chegou o momento de eu te conhecer e de tu responderes às minhas questões: Quem és tu? Por que és a Feiticeira das Palavras? De onde vieste? Como é o teu castelo? Quem vive lá? O que fazes aqui?...





terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Somos os alunos do 2º ano da escola de Calvário 1, em Recarei.  A professora Margarida apresentou-nos este desafio e nós gostámos logo da ideia de construir uma história em rede. Já não é a primeira vez que o fazemos.
Esperamos que gostem tanto de ler a nossa história como nós gostámos de a escrever!
Ficam aqui também os nossos desenhos...

"A FEITICEIRA DAS PALAVRAS"




"Há muitos e muitos anos, em terras envoltas de nevoeiro e magia, encontrei uma estranha criatura que dizia ser feiticeira das palavras....


Vi-a a surgir do céu. Ao longe parecia uma linda borboleta de asas brilhantes, coloridas com as sete cores do arco-íris. Foi-se aproximando e fiquei maravilhado com o que vi!
- Não! Estou a sonhar! Não pode ser!...

Observei-a em silêncio para não a assustar.

Quando se aproximou vi que por baixo das asas de borboleta tinha um corpo de uma linda menina, de cabelo loiro, comprido e encaracolado. Os seus olhos eram muito azuis e brilhavam tanto como as suas asas.

Nunca tinha imaginado uma criatura assim!

Estava tão distraída a cantar que nem me viu!

A sua voz era suave e fraca mas o nevoeiro e a brisa espalhavam aquela melodia por toda a floresta...

"Sou feiticeira das palavras
Da vida, da cor, da alegria
Trago na minha voz
Um sopro de magia..."

Estava tão encantado com aquela imagem que me aproximei mais e ela viu-me. Parou de cantar, olhou para mim com um ar assustado e fugiu para o seu castelo de nuvens que ficava sobre a árvore mais alta.
- Não tenhas medo! Eu não te faço mal! – disse-lhe muito docemente.
Ela aproximou-se de mim com muito cuidado e perguntou:

- Quem és tu? De onde vieste? O que fazes aqui? Nunca vi uma criatura como tu!...