Olá, amigos!

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Sejam bem vindos a este nosso espaço de partilha! Começa aqui a nossa viagem...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Visita à Biblioteca e Centro de Recursos 09.06.2010

Olá!
Aqui estamos de novo...Voltamos agora que se aproxima o final do ano lectivo!...
No dia nove de Junho visitámos a Biblioteca da Escola Básica do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico de Sobreira.

Aqui estamos a partilhar convosco mais uma das nossas actividades.
Na Biblioteca assistimos à representação do texto "Alcançar a Lua" feita por alunos do 5ºano.
Seguiu-se o momento da leitura com  a projecção de um conto,com a animação de alunos do 6º ano.
Mas ainda houve tempo para visitarmos a Biblioteca Digital e fazermos leitura em grupo,com  ajuda das professoras Maria Antónia e Bonifácia.

Aqui seguem algumas fotos.

Sobreiritos

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Momentos vivos

Hoje estou só eu, a professora dos Pedacitos, sem a turma.
Às vezes os planos que tinha para uma aula saem "furados" porque surgem novidades, solicitações que nos "obrigam" a desviar-nos do que tínhamos pensado. Nunca me arrependi destes "desvios", acho que todos eles enriqueceram a turma.
A última mudança de planos surgiu no dia da prova de Aferição de Língua Portuguesa do 4º ano. À tarde os comentários eram muitos, as trocas de impressões e as dúvidas dos mais velhos eram uma constante.
- Professora, a prova foi muito difícil?- perguntavam-me os meus alunos.
Este era um dos tais momentos de fugir à planificação, respondendo à tal curiosidade. Abri então as provas no quadro interactivo e li o texto de uma forma expressiva, tal como eles gostam. Acharam o texto bonito e as respostas às questões surgiram facilmente. Trabalhámos depois todas as propostas de escrita e o resultado surpreendeu-me...


O Cláudio respondeu assim à pergunta: "O que farias se fosses a primeira pessoa a chegar à Lua"

" Se eu fosse o primeiro a chegar à Lua, espetava a bandeira de Portugal, dava-lhe um abraço como se ela fosse minha mãe e corria à volta dela."

A segunda proposta foi criar um bilhete do Homem a avisar a Lua da sua chegada. Ficam aqui alguns desses textos:

Querida Lua, eu vou ter contigo, vou te fazer um poema de amor.
Toma um banho de estrelas, maquilha-te e põe perfume. Usa pulseiras de ouro e colares de prata. Eu chego aí à noite.
Continua bonita!
Um xi-coração.
Bruna


"Lua, hoje vou até aí porque queria ver-te.Vou até aí à noite.
Gosto muito de ti. Tenho a certeza que me vais encantar!
Um abraço.
Sílvia


Olá, Lua. Está tudo bem?
Eu venho fazer-te uma surpresa: vou visitar-te hoje à noite, porque é  quando tu estás no céu.
Um abraço
Rita


Olá, Lua.
Vou visitar-te. Quero ver a tua beleza e quero dar-te um beijo.
Vou aí de manhã e só venho à noite.
Vânia

ABECEDÁRIO DA PRIMAVERA

Cá estamos nós mais uma vez, os poetas da Azenha, desta vez para vos apresentar o nosso

 Abecedário da Primavera.

A, é a andorinha que veio para ficar quentinha.
B, é a Bia que gosta de apanhar flores todo o dia.
C, é o céu que na Primavera está sem véu.
D, é a dália que ficou presa na sandália.
E, é a erva onde um pic-nic faz a Eva.
F, é a flor que na Primavera nasce com amor.
G, é o girassol que cresce com o sol.
H, é a hera que trepa no jardim da Vera.
I, é o iate que nas ondas bate.
J, é o jardim que cheira a alecrim e a jasmim.
L, é o Luís que se refresca no chafariz.
M, é a margarida que está numa jarra florida.
N, é a nuvem da qual não gosta o Ruben.
O, é o odor que nesta estação sai da flor.
P, é o piar dos passarinhos a cantar.
Q, é o quente que chega na Primavera e nunca mente.
R, é a relva que é verde na selva.
S, é o sol que puxa os corninhos do caracol.
T, é a tulipa que vai na mão da Filipa.
U, é a urtiga que nunca pica à minha amiga.
V, é o vento que na Primavera é lento.
X, é o xaile que já não é usado no baile.
Z, é o zumbido das abelhas que ouço no meu ouvido.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

À maneira de ...

Luísa Ducla Soares é uma das nossas visitas mais habituais. Nas aulas lemos muitos poemas dela porque gostamos muito desta escritora.
Estivemos desta vez a explorar o poema “Se” e trabalhámos uma proposta apresentada num livro auxiliar de escrita: havia um conjunto de palavras (gatos, rodas, penas, mão, carros, bonecas, vida, asas, cadeiras, cores, mundo e janelas) e com elas criávamos o nosso poema “Se”. A professora também criou o dela.

É sempre um momento muito esperado a leitura à turma dos textos criados. Os poemas ficaram todos muito bonitos! Uns são engraçados, outros são sérios, e todos mereceram palmas.
Assim é fácil criar um poema!

Se eu tivesse muitos gatos

Dava-lhes o nome de “Bonecas”
Se a minha vida
Fosse asas de cores,
Sairia pelas janelas.
Se as minhas pernas fossem rodas,
Daria a volta ao mundo.
Se a minha mão tivesse carros,
Iria dar a volta ao mundo
Em cima de duas cadeiras!
Ana




Se as bonecas tivessem penas,

Se as penas tivessem gatos,
Se os gatos tivessem carros,
Se os carros tivessem vida,
Se a vida tivesse janelas,
Se as janelas tivessem rodas,
Se as rodas tivessem cores,
Se as cores tivessem asas,
Se as asas tivessem mão,
Se a mão tivesse o mundo,
Se o mundo tivesse bonecas,
Se as bonecas tivessem cadeiras,
Podiam ficar sentadas,
A ouvir este poema!
Cátia


Se a vida tivesse mão

Se a mão tivesse quinze braços
Se as rodas tivessem rosas
Se as bonecas falassem comigo
Se as cadeiras tivessem penas
Se as penas tivessem gatos
Se os carros tivessem asas
Se as janelas tivessem cores
Do meu quarto pintava tudo de azul!
Marta

Se os carros em vez de rodas tivessem pernas
Se as pernas das cadeiras andassem até às janelas
Se nas janelas houvesse gatos às cores e com asas
Se as bonecas tivessem vida
Se a vida do mundo inteiro
Estivesse na minha mão
Não haveria guerras
E todos nós seríamos felizes!
Samuel

Se as rodas tivessem gatos,
Eu podia aquecer nelas os meus pés.
Se as mãos tivessem penas,
Eu fazia cócegas à mãe quando me pegasse ao colo.
Se os carros tivessem asas
Eu conhecia o mundo
Todo, todo, num segundo.
Se as cadeiras tivessem vida,
Seguravam-me bem quando adormecia.
Se as bonecas se sentassem às janelas
O mundo tinha mais cores e eu sorria
Porque era mais bonito o dia!
Professora Margarida


Se eu tivesse penas,
Ao tomar banho, a minha mão escorregava do chuveiro.
Se os carros tivessem cadeiras feitas de bonecas,
Se as asas tivessem cores,
O mundo dava vida às janelas!
Se os gatos tivessem rodas
Tinham muita piada!
Bruna


Se os gatos tivessem penas
Se as penas tivessem cores
Se as cores tivessem janelas
Se as janelas tivessem vida se a vida tivesse mãos
Se as mãos tivessem bonecas
Se as bonecas tivessem carros
Se os carros tivessem cadeiras
Se as cadeiras tivessem rodas se as rodas tivessem asas
Voavam pelo mundo!
Rúben

ORVIL OD OTNEMAÇNAL

Resposta ao 5º Desafio:
Alegria, felicidade, imaginação, orgulho, magia e fantasia foram sentimentos que estiveram presentes no passado dia 26 de Março, às 21 horas, na Casa da Cultura de Paredes, com o Lançamento do livro: "A Feiticeira das Palavras".
Este projecto nasceu no âmbito do Programa Nacional do Ensino do Português (PNEP), envolveu 3 Agrupamentos de Escolas, 7 turmas que englobou um total de 139 alunos.
Este acontecimento teve como apresentadores dois alunos da escola EB1/JI da Azenha, abriu com um espectáculo de ballet, os ilustres convidados falaram um pouco acerca deste projecto, foram entregues os prémios para a melhor ilustração e construção da Feiticeira e do seu castelo e, no final, cantou-se os Parabéns ao livro e saboreou-se o bolo, em forma de castelo, confeccionado pelos alunos do CEF do Agrupamento de Escolas de Sobreira.
Leiam o Livro: "A Feiticeira das Palavras" e consultem o blogue: Sonhos de Escrita.

sábado, 1 de maio de 2010

Poesia: Dia da Mãe

Todos os dias são bons para escrever poesia mas se o tema for a Mãe, as ideias surgem muito mais facilmente! Como os meus alunos costumam dizer, "na poesia as palavras saem também do coração" e como a Mãe ocupa a maior parte dele, é fácil fazer nascer um poema a falar dela.
Ficam aqui os poemas para as Mães dos Pedacitos, oferecidos a todas as Mães do mundo....

Mãe, tu és tão linda como uma estrela

Não sei viver sem ti!


Mãe, tu és tão bonita como o coração
Não sei viver sem ti!


Mãe, tu és tão linda como os teus olhos
Não sei viver sem ti!


Mãe, tu dás-me carinho e muita alegria
Sempre todos os dias.
Não sei viver sem ti!


Mãe, tu és tão linda,
Tens diamantes no teu coração!
Não sei viver sem ti!
Cláudio



Mãe, dou-te a minha alegria
E o amor que tenho por ti!


Mãe, vamos ao passeio da flor
Na flor nasce a vida!


Mãe, és como a lua cheia
No dia da mãe


Mãe, dá-me os teus olhos castanhos
Para comer chocolate de amor!


Mãe, dá-me a estrela que está no céu
Desenhada, com a tua cara.
Tiago


A minha mãe, é linda como a lua
Cheira bem como uma rosa.
Mãe, tu mereces diamantes brilhantes, ternura,
Amizade e carinho…


Eu colho estrelas, a lua,
flores, o meu amor e o meu coração!
O teu sorriso e o teu olhar, mãe,
São diamantes escondidos no meu peito.
Bruna

Os olhos da minha mãe
São daquele castanho
Radiantes, como um diamante.
Mãe, vou gostar do teu olhar,
Sem nunca parar!


Mãe querida, amo-te,
És um coração.
Vou correr, brincar,
Com os teus olhos,
De tão lindos que eles são!
Luísa


- Mãe, dás-me o teu sorriso tão belo?
- Dou-te, filha, o meu sorriso e os meus olhos!


- Mãe, dás-me a tua boca?
- Dou-te filha, dou-te a minha boca e o meu coração!


- Mãe, dás-me um beijo?
- Dou-te, filha, um beijo e a minha vida também!
Vânia

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Criadores de histórias

As histórias surgem sempre que quisermos, vindas de uma palavra, de um gesto ou de uma imagem.
Hoje na nossa sala as histórias nasceram de uma imagem muito simples que depois tivemos de pintar. A imagem era a mesma mas cada um leu e escreveu uma história única.
Ficam aqui a imagem e as histórias que delas nasceram.


Num dia muito lindo de sol, andava uma fada madrinha a passear. Ela chamava-se Anilasore.
Todos os animais gostavam muito dela. Anilasore também gostava deles.
Um dia estava tanto sol que nem um guarda-chuva conseguia proteger uma pessoa.
A fada Anilasore tinha que fazer alguma coisa…
Teve então uma grande ideia: soprar com toda a sua força. Então Anilasore soprou, soprou e soprou, até que conseguiu apagar o fogo!
Os animais começaram todos a cantar e a dançar, felizes com a vitória da fada Anilasore!
Sílvia


A fada Lili andava pela floresta e começou a sentir um calor estranho…

- Que calor esquisito! Que estranho na floresta!
A fada estranhou . Numa floresta com tantas árvores ia estar tanto calor? Lili foi ver o que se estava a passar.
- Oh, não! A floresta está a arder! – gritou ela.
Tinha que fazer alguma coisa… Soprou, soprou e soprou e conseguiu apagar o fogo. Ficou muito contente, a floresta estava salva!
Luísa